O abismo na operação dos sistemas de ar comprimido.

Cada vez mais, todos buscam especialização para aumentar sua produtividade e competitividade no mercado.

Isso é válido tanto para as indústrias que demandam ar comprimido em suas instalações quanto para as empresas terceirizadas que prestam manutenção especializada nos sistemas de ar comprimido.

As fábricas precisam garantir a qualidade, disponibilidade e confiabilidade dessa importante utilidade. No entanto, o pessoal interno de manutenção é cada vez menos especializado e os equipamentos são cada vez mais complexos.

O pessoal de manutenção das fábricas cada vez mais se distancia do dia a dia dos equipamentos que abastecem os sistemas de ar comprimido, uma vez que terceirizam essa atividade para empresas especializadas.

A pressão por redução dos custos de peças e mão de obra especializada de manutenção é também uma necessidade antagônica.

As empresas terceirizadas que realizam a manutenção preventiva e corretiva nos equipamentos de geração e tratamento de ar comprimido também se especializam, prestando serviços cada vez mais sistematizados para buscar custos competitivos.

Essas empresas terceiras, por outro lado, passam a ter menos tempo para análise dos sistemas, realizando atividades sistemáticas e focadas de forma “míope” apenas no seu escopo de atividade contratada e teoricamente resolvendo a maior parte dos problemas.

Isso resulta no ABISMO NA OPERAÇÃO DOS SISTEMAS DE AR COMPRIMIDO.

Os operadores e técnicos de manutenção das fábricas estão cada vez mais distantes das realidades diárias de manutenção e operação dos equipamentos, contando com a especialidade do plano de manutenção adquirido com terceiros, muitas vezes, do próprio fabricante do equipamento.

Já os fabricantes de equipamentos buscam velocidade na substituição dos componentes para garantir competitividade em custos, deixando de avaliar profundamente os sistemas de forma completa.

Para que a operação do sistema seja mais segura e garantida, deve-se reduzir o tamanho deste abismo.

De um lado, o proprietário do compressor pode ou deve estender sua atuação realizando todas as inspeções diárias e capacitando sua equipe para pequenas manutenções corretivas, fazendo assim, diariamente, o levantamento da saúde do equipamento ou ainda solicitar ao fabricante/fornecedor do plano de manutenção preventiva uma maior amplitude de atuação. No entanto, isso pode resultar em grandes gastos financeiros.

Uma terceira alternativa, que pode ser viável para instalações de ar comprimido de alta responsabilidade e complexidade, é a contratação de outra empresa para solucionar o grande abismo formado.

Esta empresa, de custo mais adequado, deve assumir todas as ações do ar comprimido, sendo, portanto, a principal responsável pela confiabilidade de todo o sistema.

Vazamentos de ar comprimido, garantia de confiabilidade da tubulação, pequenas manutenções corretivas, manutenções preventivas diárias, manutenções em purgadores e profundo conhecimento do perfil de consumo do cliente devem ser atividades realizadas de forma online e presencial por essa empresa.

Essa forma de atuação soluciona o abismo que normalmente existe nos contratos de manutenção dos compressores, restabelecendo a confiabilidade necessária para a operação.

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Medidor de vazão para gás natural

Precisão: 1,5% do fundo de Escala

Princípio de Medição: Térmico de Massa

Temperatura do Processo: -30…+80°C

Pressão do Processo: Até 16 bar(g)

Classe de Proteção: IP65

Unidades ded Medida: m³/h, m³/min, l/min,
cfm, m/s, kg/h, etc

Material Tubo: Aço Inox 306

Material Carcaça: Policarbonato

Sinal Eletrônico:

RS 485 (Modbus-RTU), 4…20 mA,
Optional: Ethernet interface
Alimentação Elétrica: 18…36 VDC

Conexão ao processo:

  • Flange DIN EN1092-1
  • Flange ANSI
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Posição de Montagem: Vertical ou Horizontal