O ar comprimido tornou-se uma ferramenta indispensável em muitas indústrias atualmente, desempenhando um papel fundamental em seus processos produtivos.
No entanto, é comum que falhas na qualidade ou na quantidade disponível de ar comprimido possam paralisar partes ou até mesmo a totalidade da produção de uma empresa.
Para garantir uma comunicação mais eficiente entre fabricantes de compressores de ar, sistemas consumidores e clientes finais, tornou-se necessária a criação de uma escala objetiva que permitisse a avaliação da qualidade do ar comprimido.
ISO 8573-1
A International Organization for Standardization (ISO) criou a norma ISO 8573-1, que traduz a qualidade do ar comprimido em uma escala numérica, permitindo avaliar sua qualidade para uso industrial.
No entanto, é importante ressaltar que essa norma não é válida para outras utilizações especiais, como o ar medicinal, respiração humana e outros.
Essa norma divide o ar comprimido em três contaminantes principais: água, óleo lubrificante e partículas sólidas. Cada contaminante é classificado de acordo com uma escala específica:
Partículas sólidas: são classificadas em uma escala que varia de 0 a 5, levando em consideração a quantidade e tamanho das partículas encontradas.
Água: é classificada em uma escala que varia de 0 a 6, baseando-se no limite do Ponto de Orvalho (ou quantidade de umidade) presente no ar comprimido.
Óleo lubrificante: é classificado em uma escala que varia de 0 a 4, levando em conta a massa em miligramas encontrada por m³ de ar comprimido.
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